Poema a quatro mãos
O jacarandá-mimoso da minha rua está florido. Eu ontem,solitário,observava-o do meu sobrado...
O jacarandá-mimoso da minha rua está florido. Eu ontem,solitário,observava-o do meu sobrado...
De tão alto, ninguém o admira.
Os homens quase sempre costumam andar de cabeça baixa...
Os homens quase sempre costumam andar de cabeça baixa...
A árvore, generosa, ainda dá uma chance aos preocupados transeuntes: deixa um tapete perfumado e lilás na calçada, enfeitando-lhes os passos.
A mim parecem lágrimas...
Tão solitário é o jacarandá-mimoso da minha rua, que chora pétalas violáceas.
O jacarandá-mimoso da minha rua está florido,
mas chora como eu...
A mim parecem lágrimas...
Tão solitário é o jacarandá-mimoso da minha rua, que chora pétalas violáceas.
O jacarandá-mimoso da minha rua está florido,
mas chora como eu...
Para:Rita Zegur